Por Dentro do Corre

Como parte da comemoração de seus 50 anos, a marca de artigos esportivos Olympikus apresenta o estudo "Por Dentro do Corre", realizado em parceria com a Box 1824, que se debruça sobre a cultura da corrida - quarto mais praticado no país, reunindo cerca de 13 milhões de brasileiros.

Ao longo de quatro meses, o estudo combinou etapas qualitativas e quantitativas, com o objetivo de desvendar os hábitos e os significados por trás da corrida no Brasil.

A pesquisa começou com cinco dias de observação e 100 entrevistas em locais de prática de corrida (em São Paulo e no Rio de Janeiro), seguida por entrevistas individuais com 16 betas em corrida, aprofundando motivações, rotina e evolução. Uma análise sócio-histórica e semiótica mapeou os códigos culturais da modalidade no país. A partir daí, a fase quantitativa envolveu duas mil entrevistas online, com corredores de todas as regiões, de diversas classes sociais e etnias.

O estudo apurou que 64% concordam que não tem jeito certo de correr e que cada pessoa tem seu estilo próprio. A maioria dos corredores está na região Sudeste do Brasil (51%), seguido das regiões Nordeste (20%), Sul (15%), Norte e Centro-Oeste (ambas com 7%).

Ao todo, 58% se identificam como homens e 42% como mulheres, sendo que 47% são autodeclarados brancos, 37% são pardos, 11% negros, 2% amarelos e 1% indígena. Em relação às classes sociais, a maioria dos corredores é da classe B (49%), seguida da C (36%) e da A (15%). Pessoas com 45 anos ou mais representam 42% dos corredores brasileiros. Na faixa entre 25 e 45 anos estão 46% dos corredores. Já a geração Z (entre 18 e 24 anos) representa 12% do total.

Entre os entrevistados, 84% dos corredores estão satisfeitos com as distâncias que percorrem atualmente, com média de distância semanal de 9,2 km. Somente 23% dos corredores participam de provas e competições.

A partir das memórias relatadas pelos entrevistados, a pesquisa foi decodificada em dois eixos que organizam as principais representações dos brasileiros em relação à corrida: o individual e o coletivo.

O estudo também detectou alguns "territórios" em relação aos sentimentos relacionados ao esporte. O primeiro destaca o prazer, já que a corrida traz um lado lúdico relacionado à infância. Isso é notado por 42% dos entrevistados, que dizem se sentir mais felizes depois de correr, ultrapassando o sentimento de cansaço pós-treino (26%).

O segundo território explora a dor, que a mentalidade da superação dos desafios físicos e mentais, proporcionam. Sempre superar os limites do corpo é o principal objetivo da corrida para 66% dos entrevistados.

O estudo detectou que, depois do prazer e da dor, vem o sentimento de "se redescobrir", o que é explorado no terceiro território, quando 80% dos entrevistados dizem considerar a corrida como uma forma de redescobrir o próprio corpo.

E, por fim, a realização máxima, o sentimento de pertencimento e de se abrir para o novo. A corrida é considerada um "ótimo momento para fazer novos amigos e conhecer pessoas" para metade dos entrevistados.

O principal motivador para o corredor brasileiro é a disciplina e o principal benefício é a realização.

O estudo indica que 83% dos praticantes correm para cuidar da saúde física e mental e 77% acreditam que a corrida é mais do que um esporte, é um estilo de vida.

Os entrevistados consideram que entre os acessórios mais importantes para práticas esportivas estão fone de ouvido, squeeze, shorts com bolso, relógio marca pace, boné ou viseira, óculos de sol, pochete ou braçadeira e a suplementação.

"Para celebrar nossos 50 anos, vamos realizar 50 corridas. Porém, entendemos que também existe espaço para o conhecimento. Por isso, nos unimos à Box 1824 para dar para o Brasil a maior e mais completa pesquisa já feita sobre os corredores brasileiros”, declara Márcio Callage, diretor de marketing da Olympikus.

"Mergulhamos profundamente nos hábitos, nas emoções e nas experiências de corredores de todas as regiões do país para compreender o que está por trás da prática, qual é o seu verdadeiro significado e o porquê vem influenciando a cultura brasileira de uma forma tão potente. Mais que um esporte, a corrida é um processo de transformação", avalia Luísa Bettio, diretora executiva de estratégia da Box 1824.

Confira o estudo “Por dentro do Corre” completo aqui, em formato de e-book.