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Prêmio Grande Otelo

Academia Brasileira de Cinema repagina premiação

03.05.24

A Academia Brasileira de Cinema, entidade responsável pela indicação da produção que representa o país na pré-seleção do Oscar de Melhor Filme Internacional, renomeou sua premiação nacional que chega à 23ª edição. Antes chamada Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, ela passa a ser Prêmio Grande Otelo.

Com isso, o evento amplia a homenagem ao ator e comediante mineiro que já dava nome ao troféu da premiação da Academia. A estatueta feita com a imagem de Grande Otelo foi desenhada por Ziraldo e esculpida por Altair Souza.

A 23ª edição do prêmio já tem data e local: 28 de agosto, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro. Neste ano, foram inscritas 326 obras. Além disso, mais de 3000 profissionais do audiovisual foram indicados para concorrerem ao Troféu Grande Otelo.

O site da Academia também foi atualizado e as informações sobre a premiação - entre indicados e escolhidos - ficam disponíveis lá assim que são liberadas. Os indicados, por exemplo, já podem ser conferidos.

Votado por profissionais das mais diversas áreas do setor, o agora Prêmio Grande Otelo teve diversas atualizações desde que foi criado, acompanhando as mudanças do mercado. Com o objetivo de abranger a multiplicidade de formatos narrativos, a Academia criou este ano duas categorias:  Melhor Atriz e Melhor Ator de Série de Ficção.

No total, são 29 categorias, incluindo a competição de filmes ibero-americanos, com produções indicadas pelas academias de cinema dos 13 países associados à Fiacine (Federação Ibero-americana de Cinema).

A Academia está expandindo suas parcerias internacionais. Além do Oscar, ela indica filmes brasileiros a outras importantes premiações, como Goya (Espanha), Ariel (México) e Macondo (Colômbia). Nos Prêmios Platino, a entidade apresenta indicações junto com o Sicav (Sindicato Interestadual da Indústria Audiovisual).

Reconhecimento

Em parceria com Oscarito, Grande Otelo (1915-1993) estrelou renomados filmes nacionais como “Noites Cariocas” (1935) e “Este Mundo é um Pandeiro” (1946), e tornou-se um ícone da Atlântida Cinematográfica e do cinema brasileiro. O ator foi um dos responsáveis por inaugurar uma forma de fazer cinema tipicamente brasileira. Ficou conhecido por dar vida a personagens representantes do povo em comédias carregadas de críticas sociais.

Prêmio Grande Otelo

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