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Justiça dos EUA processa o Google por monopólio
O Departamento de Justiça dos EUA e mais oito estados norte-americanos (Califórnia, Colorado, Connecticut, Nova Jersey, Nova York, Rhode Island, Tennessee e Virgínia) entraram nesta terça-feira, 24, com uma ação contra o Google, acusando a companhia de abusar de seu domínio no mercado de publicidade digital. Esse é o segundo processo antitruste contra a big tech aberto pelo DOJ (sigla do departamento em inglês).
Movida em 2020, na administração de Donald Trump, a primeira ação se refere ao monopólio dos mecanismos de busca e por supostos acordos que prejudicavam a concorrência. Estima-se que esse caso vá a julgamento em setembro.
No processo iniciado pelo governo Joe Biden, a acusação é que o Google “corrompe a concorrência legítima no mercado adtech ao se envolver em uma campanha sistemática para assumir o controle de uma ampla gama de ferramentas de alta tecnologia usadas por publishers e anunciantes para facilitar a publicidade digital”.
O procurador-geral Merrick B. Garland alega, em comunicado do DOJ, que o Google “usou conduta anticompetitiva, excludente e ilegal para eliminar ou diminuir severamente qualquer ameaça ao seu domínio sobre as tecnologias de publicidade digital” – leia aqui o documento.
A publicidade rendeu ao Google uma receita de US$ 54,5 bilhões no trimestre encerrado em setembro do ano passado, com resultados obtidos a partir da busca, do YouTube e de outros formatos publicitários oferecidos pela gigante da tecnologia para as marcas.