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Meta cria desafio para a comunidade negra
No mundo, mais de 700 milhões de pessoas usam filtros de realidade aumentada todos os meses no Facebook e no Instagram. A maior parte foi criada por pessoas brancas. Para preparar o metaverso com mais representatividade, a Meta lançou o Desafio RAP (Realidade Aumentada na Pele), que procura diminuir as lacunas de inclusão e diversidade nesse ambiente digital - no Brasil, a comunidade negra corresponde a 56% da população.
O desafio visa aumentar o número no Brasil de criadores negros de RA e fomentar uma economia mais diversa. O programa foi desenvolvido por diversas áreas da companhia. Entre elas, o Black, grupo de afinidade de pessoas negras e aliados da empresa.
Para ampliar o conhecimento sobre realidade aumentada, o projeto conta com uma fase dedicada ao curso de Spark AR no Blueprint, plataforma de cursos gratuitos focados nos produtos da Meta. O conteúdo foi traduzido para o português como forma de torná-lo mais acessível e inclusivo.
A iniciativa em educação faz parte do investimento de mais de US$ 150 milhões do Meta Immersive Learning para desenvolver a próxima geração de criadores do metaverso.
O programa terá duração de 12 semanas. Ele começa com uma fase de educação, seguida pelo desafio em si e finalizando com a premiação. Serão eleitos os 10 melhores filtros. A escolha seguirá critérios pensados e desenvolvidos exclusivamente para a comunidade negra.
A fase do desafio acontece em junho. É preciso desenvolver um filtro que contemple pelo menos três diferentes tons de pele negra.
Os 200 primeiros criadores de filtros que inscreverem seus melhores trabalhos serão escolhidos pelo júri que avaliará os projetos com base nos critérios de engajamento, criatividade, sofisticação e a aplicabilidade para usuários e negócios. Os 10 melhores serão premiados na fase três e receberão uma bolsa de estudos e equipamentos para continuar a fomentar um ecossistema de realidade aumentada mais inclusivo no Brasil.
"O Desafio RAP nasce como uma forma de abrir mais portas para a comunidade negra no universo de realidade aumentada. A iniciativa tem como premissa que, ao incluir, educar e desenvolver mais criadores negros de RA, é possível promover mais diversidade, oportunidades e inclusão para esse grupo no ambiente digital", declarou Erick Portes Martins, gerente de parcerias estratégicas da Meta na América Latina e membro do Black.
A iniciativa conta com os embaixadores Lucy Ramos e Esdras Saturnino. No júri da premiação, estão nomes como Nathalia Carneiro, do Geledés Instituto da Mulher Negra, e empresas aliadas da diversidade como Ambev, Grupo Boticário, L'Oréal e Magazine Luiza.