Recuperação judicial

O Tribunal de São Paulo solicitou mais documentos ao fundo de investimento SouthRock Capital, para avaliar se aceitará ou não o pedido de recuperação judicial da empresa (leia anterior sobre o assunto, aqui). Em resposta, a companhia enviou, nesta sexta-feira (3), uma lista de documentos e de credores à Justiça, de acordo com o jornal Valor (leia aqui e aqui).

Entre os credores estão Banco do Brasil, para o qual a SouthRock teria uma dívida de R$ 78,9 milhões; Santander, de R$ 45,4 milhões; e Banco Modal, de R$ 30 milhões. Também foram enviados, entre outros documentos, demonstrações contábeis e dos resultados acumulados do ano e projeções de fluxo de caixa das empresas do grupo.

A Starbucks International, dona da marca Starbucks, teria solicitado o rompimento do contrato com o fundo de investimento devido "inadimplência da operadora local em relação à licença", incluindo o pagamento de royalties, segundo o Pipeline, do Valor (aqui). No entanto, o grupo argumentou na Justiça que a operação da cafeteria seria seu "maior ativo" e "essencial para a recuperação da companhia", solicitando que, na recuperação judicial, ficasse "suspenso o efeito dessa rescisão de contrato".

Além de solicitar dados financeiros que comprovem a situação da SouthRock, a Justiça havia nomeado um perito para que faça a avaliação, que vai pautar sua decisão sobre a recuperação judicial pleiteada pelo fundo de investimento.

Procurada pelo Clubeonline, a SouthRock garante que "segue operando a marca Starbucks no Brasil e comprometida em continuar trabalhando em estreita colaboração com seus parceiros comerciais para desenvolver as marcas do seu portifólio no Brasil". 

O comunicado acrescenta que "alinhamentos sobre licenças fazem parte do processo de recuperação judicial e são realizados diretamente com esses parceiros."

Leia anterior sobre o assunto, aqui.