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A história da capa da Tribuna de Santos que gerou buzz
A morte de Rita Lee, ocorrida nesta segunda-feira, 08, causou comoção no Brasil, que teve luto oficial de três dias decretado pelo governo federal. Homenagens as mais diversas foram prestadas por artistas, personalidades e veículos da imprensa. Uma capa de jornal se destacou, sendo compartilhada profusamente pelas redes sociais e pelo WhatsApp: a de A Tribuna, de Santos.
A primeira página do jornal traz uma ilustração com os cabelos vermelhos e a franja de Rita emoldurando a manchete, composta por uma letra da artista: “Desculpe o auê. Eu não queria magoar você”.
As músicas da “padroeira da liberdade”, como ela se definiu, serviram como títulos de outras reportagens, entre elas uma referente ao caso de manipulação de jogos no Campeonato Brasileiro, que envolve um atleta do time do Santos, Eduardo Bauermann. Para essa história, a escolha foi: “Que flagra, que flagra, que flagra”.
Em um tweet, uma imagem da capa (que podia ser capturada no site do jornal santista) chegou a impactar 2,5 milhões de pessoas. A informação é do editor-chefe do jornal, Alexandre Lopes.
Na terça-feira, 09, os editores de A Tribuna estavam preparando como manchete o caso de Bauermann, porém a morte de Rita, que foi anunciada naquele dia pela família, mudou os planos.
O editor de diagramação, Luiz Sergio Moura, apresentou duas propostas de capas: a dos cabelos vermelhos e uma mais tradicional, com Rita na manchete. Lopes, o editor executivo Bruno Rios e o editor Stevens Standke escolheram a primeira opção.
Os títulos das outras reportagens destacadas na primeira página ficaram assim: “Pra fazer barulho, eu mesma faço” (sobre uma votação da Câmara santista a respeito de obras), “Que tal nós dois numa banheira de espuma” (referente a aumento nas contas de água e esgoto) e “Tem cheiro de coisa maluca” (para uma matéria sobre apreensão de meia tonelada de cocaína).
A primeira versão da capa sofreu uma alteração, antes da aprovação final: a manchete e os títulos ficaram todos em rosa.
Lopes elogiou o trabalho da equipe e em especial o do editor Luiz Sergio, que responde por outra capa que igualmente teve repercussão nacional, a da morte de Pelé.
A capa de 30 de dezembro de 2022 teve de ser reimpressa seis vezes, tamanha a procura que a edição teve. Normalmente, o jornal tem uma circulação diária de 10 mil a 15 mil exemplares.