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Seae recomenda licenciamento ou venda de marcas
A Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda, recomendou nesta terça-feira (29), restrições à fusão entre Sadia e Perdigão.
O órgão aprovou o negócio, mas identificou concentrações de mercado em 15 das 21 categorias de produtos.
O caso vai agora para o julgamento do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Em parecer divulgado na noite desta terça-feira (29), depois de um ano de análise, a Seae sugere ao Cade duas alternativas.
A primeira é considerada praticamente inviável pela Brasil Foods (empresa resultante da fusão): o licenciamento por, no mínimo, cinco anos, das marcas Sadia ou Perdigão, acompanhada da venda de ativos de segmentos considerados mais problemáticos em relação à concentração de mercado.
A segunda alternativa é a venda do bloco de marcas de combate e seus ativos, como fábricas, unidades de abate e carteiras de contratos de fornecedores.
As marcas são Batavo, Rezende, Confiança, Wilson e Escolha Saudável.
A Seae recomenda ainda as vendas dos ativos adquiridos pela Perdigão da Unilever: as marcas de margarina Doriana, Claybon e Delicata.
A lógica é impedir que a Brasil Foods utilize uma marca de combate para baixar preços e impedir a entrada de concorrentes.
Leia anterior sobre assunto aqui.
Leia matéria do jornal O Estado de S.Paulo na íntegra aqui.