+++ Super Bowl 2020

O comercial de 60" do magnata e político norte-americano Michael Bloomberg para o Super Bowl (assista abaixo) destaca a história de Calandrian Simpson Kemp, uma mãe de Houston, Texas, que perdeu seu filho, George Kemp Jr., por violência com arma de fogo, em 2013, aos 20 anos de idade.

O enredo começa com Simpson falando sobre o amor de seu filho pelo futebol americano. "Ele tinha aspirações de chegar à NFL", diz ela. Então, ela revela que ele foi baleado numa manhã de sexta-feira e "não sobreviveu".

O comercial chama a atenção para a crise nacional de violência armada nos EUA, com uma estatística angustiante na tela: 2.900 crianças morrem de violência armada todos os anos. No filme, Simpson Kemp, membro ativo da Moms Demand Action, elogia os esforços de Bloomberg para acabar com a crise - que incluem assumir o lobby das armas e lutar por medidas de segurança comuns.

Chamado "George", o filme foi produzido pela Siegel Strategies.

O atual presidente norte-americano, Donald Trump, também irá exibir um filme durante o intervalo do Big Game. Ele e Bloomberg investiram US$ 10 milhões cada um para comprar os espaços publicitários.

É incomum os candidatos veicularem comerciais nacionais durante o Super Bowl, devido ao custo e ao desejo dos políticos de alcançar mercados específicos. Barack Obama, por exemplo, exibiu um filme local durante o Super Bowl em 2004.

Também houve preocupações dos executivos de marketing quando Trump e Bloomberg anunciaram seus planos de veicular peças publicitárias durante o Super Bowl, de que suas mensagens desviariam os planos de marketing das marcas. Para acalmar esses receios, a Fox decidiu isolar os filmes de Trump e Bloomberg em intervalos comerciais que incluíam apenas filmes que divulgassem a programação da própria emissora.