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O duro caminho da Fox para vender todas as cotas
Em setembro do ano passado, a Fox, que vai transmitir a 57ª edição do Super Bowl no domingo 12, informou ter negociado 95% do break comercial da grande decisão da NFL. Esses 5% restantes representaram um complexo desafio para a empresa. A emissora anunciou que fechou nos últimos dias de janeiro todas as cotas da transmissão do jogo entre Philadelphia Eagles e Kansas City Chiefs.
Parte da demora em concluir totalmente as vendas dos intervalos do Big Game se deve ao mercado de criptomoedas, que foi um dos grandes compradores de breaks na temporada 2022. A crise da FTX, que entrou em processo de recuperação judicial, em novembro, demonstra quanto o setor se fragilizou – e, desse modo, essas empresas também sumiram de cena na disputa do milionário espaço, com valores girando em torno de US$ 6 milhões e US$ 7 milhões por um spot de 30 segundos.
Outro fator que contribuiu para atrasar a conclusão das vendas, segundo a Fox, foi a decisão de algumas empresas de por o pé no freio, temerosas quanto aos andamentos da economia. E houve companhia que desistisse de anunciar por atravessar problemas com a cadeia de fornecedores.
“Como o clima econômico em outubro mudou um pouco, o entusiasmo das pessoas em gastar US$ 7 milhões diminuiu”, declarou Mark Evans, vice-presidente executivo de vendas da Fox Sports, para a Variety.
Há ainda alguns espaços em negociação. Evans informou que há cotas do pré-jogo e também para o pós-jogo. Também está trabalhando para vender espaços na grade do domingo de manhã e para a tarde, faixas em que um comercial de 30 segundos pode custar de US$ 100 mil a US$ 3 milhões.
No ano passado, a transmissão do Super Bowl pela NBC rendeu quase US$ 578 milhões apenas com os comerciais exibidos nos intervalos do jogo, um aumento de US$ 143,8 milhões em relação a 2021.
Nesta edição, uma das novidades será a presença maior de marcas de bebidas alcóolicas. Isso porque a Anheuser-Busch InBev abriu mão de um contrato de exclusividade para esse tipo de produto (que perdurou 30 anos). A companhia ainda terá mais comerciais do segmento exibidos no Big Game, mas rivais como Molson Coors e Heineken também vão ocupar o espaço, bem como a marca de uísque Crown Royal, da Diageo, que contará com Dave Grohl, do Foo Fighters, em sua campanha do Super Bowl.