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Brasileiros foram menos ao cinema, em 2006
Apesar da queda de público registrada nos cinemas brasileiros, em 2006 (4,9% menos ingressos vendidos do que em 2005), os brasileiros contribuíram com um aumento de 1,4% no faturamento do setor, que fechou o ano embolsando R$ 701.376.474,00 (U$ 322.627.306,00).
Ainda que a maior parte (67,9%) dos 91.276.579 ingressos vendidos, em 2006, tenha sido contabilizada pelas filiais brasileiras das chamadas majors (Fox Films, Sony Pictures, Universal Pictures, Buena Vista, Paramount Pictures e Warner Brothers), o mercado de distribuição independente, do qual fazem parte mais de 10 empresas nacionais, teve bom espaço na composição destes números.
Os dados oficiais de 2006 foram divulgados pelo Sindicato das Empresas Distribuidoras Cinematográficas do Rio de Janeiro e funcionam como um termômetro para o desempenho do mercado brasileiro, ano a ano, com o endosso das empresas associadas à entidade, o que inclui distribuidoras nacionais e internacionais presente no país, totalizando 12 membros.
O Sindicato foi fundado em 1965 e é mantenedor do único banco de dados do cinema no Brasil, desde 1992, quando os órgãos oficiais do cinema foram extintos.
Para aferição dos números, o Sindicato organiza as informações através de um banco de dados chamado SIAV (Sistema de Informações Audiovisuais), com informações detalhadas de espectadores de todos os cinemas do país, divididas por filme e atualizadas diariamente. Além do SIAV, o Sindicato mantém o Box Office, que contém números, gráficos e comparativos semanais de desempenho de filmes lançados.
O Sindicato é ainda fonte oficial de dados para entidades como a Ancine, que tem como base esses números para compor o prêmio de adicional de renda, conferido anualmente a filmes nacionais com maior número de espectadores.
Com estréia prevista para o próximo mês, o site da entidade apresentará os números mais recentes sobre a atividade cinematográfica no Brasil.
Comentários
henrique - Mesmo com menos público, faturaram mais porque aumentaram o preço dos bilhetes. Por que será que a audiência caiu, hein? Ah, vão colocar a culpa nos DVDs, pirataria, internet, TV a Cabo e afins. E pra se sustentar, o único jeito é aumentar o bilhete. Círculo vicioso?
Lucieide - Concordo com o Henrique, afinal, os números desta "regra de três inversa" falam por si. E pior, sinto que o nº de freqüentadores nas salas tende a cair cada vez mais. Não sei se necessariamente por conta das "alternativas" citadas pelo colega ou pelo valor exorbitante cobrado não só pelo ingresso do filme, como pelos "acompanhamentos" que fazem parte do ritual (R$ 10 um pacote de pipoca!!!!). O que quero dizer é que levar crianças ao cinema, hoje, custa muito caro. E (sem querer exagerar), se elas não adquirirem o hábito, um dia vai faltar público... lucieideoliveira@yahoo.com.br
Thá - Será que os brasileiros estão trocando cinema por teatro? thaispolimeni@yahoo.com