The Fashion Transparency Index

O grupo H&M está no topo do relatório The Fashion Transparency Index, um levantamento feito há cinco anos pela ONG Fashion Revolution. O documento avalia a quantidade de informações que as empresas do mercado de moda divulgam sobre políticas e medidas sociais e ambientais adotadas por suas operações e por sua cadeia de suprimentos.

Outras marcas que se destacaram entre as mais transparentes são C&A, Adidas/ Reebok, Esprit e Marks & Spencer e Patagonia (empatadas). Completam o top 10 (na ordem): VF Corporation (The North Face, Timberland, Vans e Wrangler), Puma, Asos, Nike/ Jordan/ Converse.

O relatório investiga marcas com um faturamento mínimo de US$ 400 milhões. Elas são pontuadas com base em uma análise de 200 indicadores, que vão desde direitos humanos até o uso de plásticos. O relatório deste ano investigou 250 empresas, contra 200 no ano passado.

O ranking faz graduação de 100% de transparência até 0%. Apenas uma companhia superou os 70%, o H&M Group (com marcas como H&M, & Other Stories, Arket, Monki e Weekday), que atingiu 73%, 12 pontos percentuais sobre o registrado em 2019. A média obtida foi de 23%, aumento de dois pontos percentuais em relação ao ano passado.

No top 10 em que as empresas obtiveram a menor pontuação (0% de transparência), estão Bally, Belle, Elie Tahari, Heilan Home, Jessica Simpson, Max Mara, Mexx, Pepe Jeans, Tom Ford e Youngor, que nada revelaram sobre suas práticas para 2020.

A Fashion Revolution afirma que o relatório não indica exatamente quanto uma fabricante de roupa é ética ou sustentável, mas aponta quanto ela é transparente em relação a políticas e programas adotados para gerar menos impacto sobre os recursos naturais e para não degradar as condições de trabalho. Consumidores têm procurado adquirir mais produtos de empresas que sejam social e ambientalmente responsáveis.

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