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Panasonic e Bridgestone esvaziam abertura
Depois da decisão da Toyota em não veicular na TV japonesa campanhas com foco nos Jogos de Tóquio, outros patrocinadores olímpicos sentiram o peso da pressão de parte da população, que teme o aumento de casos de covid-19 no país. Panasonic e Bridgestone não pretendem ativar o patrocínio na mídia como poderiam.
Junto com a Toyota, Panasonic e Bridgestone estão entre as grandes companhias japonesas que contribuíram com cerca de US$ 500 milhões para a realização das Olimpíadas e Paralimpíadas em Tóquio.
Outra resolução das duas empresas é não enviar seus executivos de primeiro escalão para a cerimônia de abertura dos Jogos, que acontece nesta sexta-feira, 23. A Toyota já havia comunicado no início da semana que o presidente da companhia não iria para o evento (leia mais aqui).
O jornal Japan Times reportou que tops executivos da Fujitsu e NEC, que patrocinam a Tóquio 2020, também vão se ausentar da cerimônia. O veículo aponta que a Bridgestone, além de faltar à abertura, resolveu não transmitir comerciais, mas a informação é controversa.
Para a AFP, a marca teria dito que ainda fará campanhas na mídia social ligadas ao patrocínio. Mas só nas redes. A Panasonic, por sua vez, manteria os logos da Tóquio 2020 em anúncios e produtos. Nada de comerciais, porém.
A Panasonic recentemente anunciou a tenista japonesa Naomi Osaka, uma das esperanças de ouro do país, como embaixadora da marca. No entanto, a companhia declarou que a parceria não está centrada nos Jogos.
Demissão
Na véspera da abertura da Tóquio 2020, a organização demitiu o diretor artístico da cerimônia, Kentaro Kobayashi. Um vídeo de 1998 veio à tona na madrugada desta quinta-feira, 22, no Japão. Nele, Kobayashi faz uma “piada” sobre o Holocausto.
Apesar de ser antigo, o material causou indignação na população e o Comitê Organizador local decidiu retirar Kobayashi do time. Nome famoso do teatro no Japão, ele pediu desculpas em um comunicado.