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Le Lis Blanc é envolvida em denúncia
Uma ação de fiscalização do Ministério do Trabalho encontrou indícios de que 28 trabalhadores bolivianos incluindo uma adolescente de 16 anos estavam sendo explorados como escravos em três oficinas, em São Paulo, a serviço da Restoque, empresa proprietária das grifes Le Lis Blanc e BO.BÔ, segundo o site da ONG Repórter Brasil.
A equipe do Ministério do Trabalho constatou que os bolivianos viviam em espaços pequenos, dormindo em beliches, e cumpriam jornadas exaustivas.
O crime de tráfico de pessoas para exploração do trabalho em condição análoga à de escravo é previsto no Protocolo Adicional à Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional Relativo à Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico de Pessoas, e na Instrução Normativa nº 91 da Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. A pena varia de dois a oito anos de reclusão, além de multa.
A Restoque afirmou, em nota: "Recebemos em 22 de julho de 2013 autuação do Ministério do Trabalho e Emprego envolvendo empresas que não conhecemos e com as quais não temos relacionamento. Tal autuação envolve valores estimados entre R$ 50 mil e R$ 150 mil. Cumprimos integralmente a legislação trabalhista nas relações com nossos colaboradores e tomamos os mesmos cuidados com nossos fornecedores. Analisaremos as bases de tais autuações e apresentaremos defesa oportunamente".
Em março, a GEP, que é formada pelas marcas Emme, Cori e Luigi Bertolli, e que pertence ao grupo que representa a grife internacional GAP no Brasil, foi acusada de usar mão de obra em condição análoga à escrava, leia aqui.
Em 2011, a Zara foi envolvida em denúncia de trabalho análogo ao escravo, leia aqui.
Leia sobre punição sofrida pelo McDonald's por problemas trabalhistas aqui.
Leia matéria do jornal O Globo na íntegra aqui.