arrow_backVoltar

Trabalho escravo

Pedidos de socorro surgem em roupas de grife irlandesa

30.06.14


A cadeia de lojas Primark anunciou ter aberto investigações para descobrir como três pedidos de socorro de supostas vítimas de trabalho escravo foram encontrados em produtos comprados por três consumidoras.



Duas mensagens estavam em etiquetas de vestidos comprados por duas jovens de Swansea, no País de Gales, e outra foi encontrada no bolso de uma calça comprada por uma mulher de Belfast, na Irlanda do Norte.



A rede de 38 lojas de departamento, fundada em 1969, em Dublin, na Irlanda, é conhecida por vender roupas a preços acessíveis. Este ano, a empresa anunciou a intenção de abrir lojas nos EUA.



A inglesa Rebecca Gallagher, de 25 anos, afirmou ter encontrado em um vestido da grife um bilhete, com um pedido de socorro, de uma vítima de trabalho escravo. Ao chegar em casa, e abrir o pacote para experimentar o vestido novo, ela percebeu uma etiqueta com a mensagem. “Forçado a trabalhar durante horas exaustivas”.



Rebecca Jones, de 21 anos, que comprou um vestido na mesma loja, encontrou uma mensagem semelhante na etiqueta falando em "condições desumanas e degradantes."



Karen Wisínska, de Belfast, disse que comprou uma calça na loja da sua cidade em junho de 2011, mas disse nunca ter usado o produto. Só recentemente, ao arrumar os armários, encontrou um bilhete em chinês em um dos bolsos.



A empresa levanta suspeitas sobre o fato de duas mensagens terem sido encontradas na mesma loja e estranha o fato de outra mensagem ser divulgada só agora, apesar de o produto ter sido adquitido em 2011.



Leia anterior sobre trabalho escravo aqui.



Leia matéria do Estadão, citando agências internacionais, na íntegra, aqui


Trabalho escravo

/