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Choro de Vini Jr. e o silêncio das marcas
O jogador Vinicius Júnior - que reiteradas vezes foi alvo de racismo como atacante do Real Madrid - será o capitão da seleção brasileira em jogo amistoso contra a Espanha, que começa às 17h30 (horário de Brasília) desta terça-feira (26), no estádio Santiago Bernabéu.
A partida integra campanha da CBF, chamada “Uma só pele, uma só identidade”, que tem como objetivo engajar o público na luta antirracista. A confederação encoraja as pessoas a usar as hashtags "#UmaSóPele" e "#BRAxESP".
A Seleção Brasileira entrará em campo vestindo um blusão, que trará, na parte de trás, a assinatura “Uma Só Pele, Uma Só Identidade”, escrito nos idiomas português, inglês e espanhol (assista aqui). Além disso, o ônibus da delegação e a flâmula do jogo seguirão a identidade da campanha.
Nesta segunda-feira (25), Vini concedeu uma comovente e dolorosa entrevista coletiva para a imprensa, no CT do Real Madrid, em que foi às lágrimas ao ter de mais uma vez falar sobre sua luta contra o racismo.
"Acredito que seja muito triste tudo que eu venho passando a cada jogo, a cada dia, a cada denúncia, e vai aumentando... É muito triste, não só eu, mas todos os negros que sofrem no dia a dia. O racismo verbal é minoria perto de tudo que os negros passam no mundo", declarou o camisa 7, durante a coletiva. Ele também disse que está cansado disso tudo e que muitas vezes pensa em desistir.
Um backdrop, atrás de Vini Jr., durante a coletiva, destacava as marcas patrocinadoras da Seleção Brasileira Masculina de Futebol:
Nike,
Guaraná Antarctica,
Vivo,
Itaú,
Mastercard,
Gol,
Cimed,
Pague Menos e
TCL Semp.
Contudo, nenhuma delas se manifestou, em suas respectivas redes sociais ou por meio de comunicados, depois das contundentes declarações de Vini Jr. sobre sua luta contra o racismo, sobre o impacto causado por esses atos covardes, sobre suas lágrimas, nada, até a publicação desta nota.