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Huawei usa IA de smartphone para compor sinfonia
Com o objetivo de promover as capacidades de inteligência artificial do smartphone Mate 20 Pro, a gigante chinesa da tecnologia Huawei irá mostrar como o aparelho pode ajudar a realizar tarefas tão complexas quanto compor músicas.
Na próxima semana, a marca de tecnologia vai revelar uma composição dos dois últimos movimentos da "Sinfonia nº 8", de Franz Schubert, conhecida como "Sinfonia Inacabada", criada há 197 anos.
A inteligência artificial usada para completar a sinfonia é alimentada pela unidade de processamento neural dual do Mate 20 Pro.
Ao analisar o tom, o timbre e o ritmo do primeiro e do segundo movimentos da composição, a IA gerou a melodia para a criação do terceiro e do quarto. A marca contratou o compositor Lucas Cantor para organizar uma partitura orquestral da melodia.
A peça completa da Huawei será apresentada no Cadogan Hall, em Londres, no dia 4 de fevereiro.
"Nós usamos o poder da IA para ampliar os limites do que é humanamente possível e ver o papel positivo que a tecnologia pode ter na cultura moderna. Se o nosso smartphone for inteligente o suficiente para fazer isso, o que mais poderia ser possível?", questiona Walter Ji, presidente de consumer business group da Huawei Europa Ocidental.
Essa semana, a Huawei foi acusada criminalmente por promotores dos EUA por supostamente roubar segredos comerciais da operadora de telefonia T-Mobile e violar sanções ao fazer negócios com o Irã. O departamento de justiça dos EUA também acusou Meng Wanzhou, diretor financeiro da Huawei, que foi preso no Canadá em dezembro do ano passado, por fraude financeira.