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What really matter?

CEO da Rapp vem ao Brasil e avisa que vai comprar empresa local

05.11.14


A Rapp Brasil recebeu nesta semana a primeira visita de seu novo CEO global, Alexei Orlov. O executivo, que traz em seu currículo longa experiência em agências, com passagens por Draft FCB e Wunderman; e em clientes, tendo respondido nos últimos anos como CMO da Volkswagen na China, assumiu o posto em junho último com a missão de auxiliar os escritórios da agência a encontrarem as melhores formas de evolução de negócio.



Um dos pontos centrais da nova gestão está inserido no próprio conceito adotado pela rede: “Core dialog”, que tem como meta responder a questão “What really matter?” – “O que realmente importa”, em tradução livre – para cada cliente e para cada solução a ser oferecida. “Não queremos ser conhecidos como uma agência de marketing direto, ou de CRM, mas sim como aquela que consegue responder essa pergunta”, explica Orlov.



O executivo destaca que chegou para “ajudar a fazer da Rapp aquilo que ela nasceu para ser: uma promotora de diálogos entre as marcas e pessoas”. “O que queremos é ser relevantes para os clientes. A maioria deles não precisa que digamos como eles devem gerenciar seus negócios, e nem querem. O que eles buscam é aqueles 5% de ‘mágica’ que podemos entregar e que faz a diferença”, complementa.



Orlov indica que o principal diferencial da Rapp entre outras empresas do segmento de comunicação dirigida é a enorme estrutura e ferramental para entender exatamente com quem se deve falar, bem como quando e onde. Mas ele lembra que o big data não é nada sem um bom planejamento e criatividade – e que as demais combinações também são válidas. “Eu sou o CEO da Rapp, aqui, mas em casa eu sou um pai de família e quando estou no piano, sou músico. O segredo é saber o que, como e quando falar com as pessoas, e até o que não falar. Os dados, o planejamento e a criatividade precisam trabalhar de forma complementar nesse aspecto”.



Como forma de atuar, Orlov garante que não veio ao Brasil para questionar números. “Confio na equipe daqui para isso”, ressaltou, tendo a seu lado um dos principais líderes locais do negócio: Abaetê Azevedo, CEO da DAS – divisão do Omnicom Group que controla a Rapp – para a América Latina. “Minha intenção é entender como nosso escritório atua por aqui e ver como eu posso contribuir para que o trabalho evolua”, finaliza.



A operação da Rapp no Brasil está entre as cinco maiores do mundo e tem tudo para ganhar maior posição de destaque nos próximos meses. O plano da rede é adquirir uma empresa local, de nome mantido ainda em sigilo, que deve ser absorvida pelo escritório principal. No início das negociações, a compra deve ser concretizada – se tudo correr bem –ainda no primeiro trimestre de 2015.


What really matter?

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